quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Sigo cantando

Casa da Vó Lurdes - Santa Rita de Caldas, MG (06/11/2010)

Eis que surge o menino, carregando nos ombros um violão. Em uma das mãos segura uma bolsa que expressa seus tons de verde. Dentro dela existem valores e também seus demais pertences. Os valores combinam com as cores, porém muitos deles irão desertar.

No olhar do menino há grandes sonhos. Ele mal compreende a vida e o que o rege é sua intuição. Enquanto o vejo, o reconheço ao longe pois, de toda sua melodia só me sugere partes.

A sede do saber o envolve como uma áurea cintilante. Seria assim se o pudessem ver naquela tarde de domingo. Escolhas, desejos, deidades. O que muda é o que ocupa fortemente o espírito.

O menino segue com seu violão (vide voto), mas nem tudo é igual. Nem o homem e nem as águas do rio são as mesmas enquanto o homem lava seu rosto. Ambos se movimentam em um fluxo contínuo, cada parte é unica e nenhuma se separara. Ai! como isso é divino! É como uma música.

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