segunda-feira, 29 de março de 2010

Sobre meus conflitos

Cascata das Antas - Poços de Caldas - MG (13/02/2010)

Tenho as mesmas expectativas que antes. E agora, a esperança de que juntos amadurecemos. O que seria dos laços se não fossem as dificuldades que os unem?
Cada palavra, cada lágrima são apenas símbolos do que se foi e reflexos dos desafios que restaram.
O que sinto não sei, o que quero te consome. Não me convenças que te amo, nem que te desprezo. Tudo é natural, assim como a pedra atirada ao alto, que cai, contrariando nossos desejos.
E posso te explicar o amor, é simples. Ele é sem razão e nem sempre está certo. As vezes finge que é dor, só pra animar o poeta.
Saiba entender minha ausência.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Das visões do amor

"Retiro das borboletas" - Entrada Recanto Japonês - Poços de Caldas - MG (14/02/2010)

São personagens munidos de sonhos.
Brincando com a arte que tudo transforma.
Cultivam esperanças no tempo futuro,
que corrige o presente e eternamente retorna.

Cada um traz em si, significados.
Dispõem pensamentos e contradições.
Revelam seus medos e buscam verdades,
falando de amor em diferentes visões.

Esse sentimento que embala e sufoca
é como uma ideia assim, inefável.
Compõe impressões em palavras vazias
por querer dar sentido ao inexplicável.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Um poeminha de nada

Museu da Língua Portugues - São Paulo, SP (23/10/2009)

O segredo é não ter pressa, deixe que a distância, o vazio e a magia da ausência cumpram seus encargos. Enquanto isso leia um livro, olhe os pássaros... pense nas dúvidas que surgem durante a solidão.

Noite após dia o tempo passa e então, acariciando a relva, eis que surge o vento. Pode ser que esse venha acompanhado de um luar porém, o mais provável é a companhia de uma música soando longe. Repare nos bambus.

A falta não é triste. Não precisa de verdade nem de compreensão.