Chamei de medo aquele muito pensar, ou aquele aceitar faz de contas que em meio ao tudo gira faz parar. Calei o silêncio eloqüente cantando para o sol enquanto acariciava cada fio iluminado. Quis ser como o vento encantando o topo das árvores e afagando suave o rosto da menina. Mas fui como a música, despida de receios, esperando o fustigar ao ser tocada. Era eu quem embalava os corpos sedentos, fartando o violão ao dedilhar daquelas notas e saciando a sede de um molhado beijo tácito.
Não falei de fraquesas, porém quão grande a surpresa
ao perceber segurança no olhar.
Cativante era a singeleza que por não falar de tristeza
abriu no instante um sorriso.
Lembrei do paraíso, que do instante faz seu piso
e das sensações o eternizar.
Quis ficar mais um pouco, me deixando ainda mais louco,
mas o retornar era preciso.
Não falei de fraquesas, porém quão grande a surpresa
ao perceber segurança no olhar.
Cativante era a singeleza que por não falar de tristeza
abriu no instante um sorriso.
Lembrei do paraíso, que do instante faz seu piso
e das sensações o eternizar.
Quis ficar mais um pouco, me deixando ainda mais louco,
mas o retornar era preciso.