quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Dias Vãos em Tardes sem Fim

Palácio Quitandinha - Petrópolis, RJ (06/01/11)

Não me repousa mais a falta.
Te traio com versos que já não são teus.
Sozinho, o coração exalta.
Desabota suspiros nesse seio meu.

O laço frouxo sufoca.
E o olhar é tão fosco.
Entre meus dedos,
um sentimento do tamanho do mundo.
Não posso tocá-lo.

Se faço jus ao desejo.
No seu corpo entrelaçar.
Na noite devo fugir,
pra nunca mais retornar.

Acordei com mentiras dormindo ao meu lado.
Serena, fustiga, fico calado.
Quando restaura, me acolhe junto ao lar.
Tão bela é a solidão.

Um comentário:

Unknown disse...

Sinto mais a dor amarga da pura incompreensão,mas que a contemplação da solidão!




Não venho para simplesmente achar palavras bonitas e admirar tolices.Tolo aquele que admira sem ver a verdadeira beleza ou há menos entendê-la!