quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Um vão na Noite em dia de Chuva

Aos Redores de Sta Rita de Caldas - MG (Após um leite de vaca) - (30/07/2010)

Na chuva haviam gotas pesadas de tristeza que inundavam toda a minha espectativa de rever aquelas amigáveis faces. O vento assoprando as copas das árvores perguntava: Onde estão seus amigos? E por que as nuvens choram?
Para cada resposta o silêncio. E a solidão que é amiga, também me esmagava o brilho nos olhos. Me tirava a força de estar em si, que alimenta o vir-a-ser e que é tão sagrada.

Com a chuva ainda restaram saudades. E o fastio que ficou, me engasgava como uma negra serperte intalada na garganta. Já não quero pensar no orgulho dos homens, recorrerei a enxurrada e deixarei levar com ela esse amargo vazio.

2 comentários:

Brandina disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
JAIRCLOPES disse...

Marcos,
Gosto dessas reflexões que você faz. A mim causam impressão que você não é superficial como soe ser a maioria dos blogueiros. Parabéns.