
Balancement - Kandinsky
E quando surge este sentimento sem nome? Que aproveitando do meu vir a ser, se esgueira por detrás da tarde e toca a estrutura feita de cada parte desse seu jeito. Anônimo, se encosta no meu peito e susurra pensamentos incômodos. Nem a solidão, que é plena, consegue distinguí-lo. Clama uma mão estendida e pede auxílio às carícias.
Já o chamei de saudade
medo e até mesmo solidão
porém, não me deu atenção
e despresou o que mediquei.
Agora, vou lhe observando de lado
no escuro, um pouco afastado
conversando com os demais
e me informando sobre sua sina.
Então, lhe atacarei veemente
num dia claro
lhe olhando de frente
mas sei, retornarás ainda.
2 comentários:
as vezes só podemos mesmo só olhar de longe, talvez essa seja a nossa sina, procurar na sina dos outros uma razão para sermos diferentes, quando todos nós somos iguais.
ainda estou pensando sobre esse post..
.
E ai Gabriel!
Fico aguardando suas próximas reflexões! Quero entender por que acha que as pessoas são tão parecidas... =)
.
Postar um comentário