sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Sentimento Sem Nome

Balancement - Kandinsky

E quando surge este sentimento sem nome? Que aproveitando do meu vir a ser, se esgueira por detrás da tarde e toca a estrutura feita de cada parte desse seu jeito. Anônimo, se encosta no meu peito e susurra pensamentos incômodos. Nem a solidão, que é plena, consegue distinguí-lo. Clama uma mão estendida e pede auxílio às carícias.

Já o chamei de saudade
medo e até mesmo solidão
porém, não me deu atenção
e despresou o que mediquei.

Agora, vou lhe observando de lado
no escuro, um pouco afastado
conversando com os demais
e me informando sobre sua sina.

Então, lhe atacarei veemente
num dia claro
lhe olhando de frente
mas sei, retornarás ainda.

2 comentários:

Gammelo disse...

as vezes só podemos mesmo só olhar de longe, talvez essa seja a nossa sina, procurar na sina dos outros uma razão para sermos diferentes, quando todos nós somos iguais.
ainda estou pensando sobre esse post..

Unknown disse...

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E ai Gabriel!

Fico aguardando suas próximas reflexões! Quero entender por que acha que as pessoas são tão parecidas... =)

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